quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Monarquia II

Para quebrar este ciclo vicioso, seria interessante para o Brasil assumir o Sistema Parlamentarista com uma Monarquia Constitucional. Já temos uma Família Real aí. Qual o problema? Deixaríamos de ficar trocando de “Famílias Reais” (famílias de presidentes) a cada quatro ou cinco anos, e a Nação teria uma única Família Real para sustentar. Com proventos devidamente definidos pelo Congresso. Fora o charme de termos como Chefe de Estado um Rei, que representaria todos e cada cidadão individualmente! E daqui a alguns anos, estaríamos sustentando UMA única Família Real.
Outra rebatida dos anti-monarquistas: “eu não aceito uma pessoa que acha que é melhor que todo mundo.” Concordo. Um Rei não é melhor que ninguém, tal como um Presidente não é, um Ministro não é, um Governador não é, etc.. No entanto, ele foi colocado ali por ter alguma capacidade para exercer aquela função. E a grandissíssima maioria das pessoas que usa esta argumentação, fala que o nosso Presidente é incapaz de exercer o cargo “porque não tem diploma”. Tenha a paciência! É o cúmulo da hipocrisia (!) já que esse elemento é capaz de dizer que uma pessoa (o Rei) não é melhor que ninguém, mas, nas entrelinhas do que fala, ele se acha melhor que um outro (neste caso, o Presidente).
Acho que o Brasil já está politicamente maduro para adotar o Regime Parlamentarista de Governo. Faltaria apenas escolher qual o Sistema a ser adotado: Monarquista ou Presidencialista. Na Monarquia só vejo vantagens; já o Presidencialismo não me convence. Lembrando que tivemos uma experiência Presidencialista Parlamentarista no Brasil no ínicio dos anos 1960. Não parece ter sido uma experiência muito boa. Turbulências e mais turbulências políticas.
Um Rei teria de ser um sujeito bem educado, inteligente e que passasse pela aprovação do Parlamento. Não conheço pessoalmente qualquer membro da Família Real Brasileira. Por uma ou outra reportagem que leio é que eu fico sabendo de alguma coisa. Parece que temos um príncipe, Dom João, que teria o perfil ideal para Chefe de Estado do Brasil. Um grande Rei!
Legal! Temos um grande País, um grande povo, uma bela Capital. Talvez pudéssemos completar o cenário com um grande Rei: Dom João I. (rss) E um dia, os governantes de outros países, nossos atletas olímpicos ou de Copa do Mundo de Futebol e outros tantos bons brasileiros ou personalidades nacionais ou estrangeiras, poderiam ser recebidos, não no Palácio do Planalto, mas sim, no Paço Real do Planalto. Maravilha! Não custa sonhar...

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