quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Batalha de Poitiers

A Batalha de Poitiers ganhou o prêmio Hugo de Carvalho Ramos, principal concurso literário de Goiás, em 2003, promovido pela União Brasileira de Escritores – Seção Goiás, e patrocinado pela Prefeitura Municipal de Goiânia. Fato interessante é que eu o escrevi para inscrevê-lo no prêmio Cora Coralina do mesmo ano, promovido pela Agência Cultural do Estado, e a idéia de colocá-lo na disputa pelo Hugo foi tomada de última hora por sugestão de meu amigo escritor Itamar Pires, uma vez que eu não tinha a mínima esperança de ganhá-lo. A Batalha foi escrito entre 18 de abril e 9 de junho de 2003, tempo relativamente curto para uma obra tão densa, diminuído por dois dias em que não escrevi nada por falta de inspiração e outros dois em que fui a São Paulo para ser entrevistado pelo Jô.

Historicamente, a primeira batalha de Poitiers foi aquela em que Carlos Martel barrou o avanço dos sarracenos sobre a Europa no ano de 732. O livro é um romance de ficção, apesar do uso do fato histórico como alicerce. A primeira parte da história acompanha a queda de Carcassonne, fortaleza franca no sul da atual França no ano de 725. A segunda parte segue a expectativa da sociedade franca diante do confronto inevitável. Finalmente, a última parte observa a evolução da batalha nos arredores da cidade de Poitiers, a meio caminho entre Paris e a fronteira espanhola. Em todo esse contexto está encravado um triângulo amoroso, a crença no poder místico da Divindade e na igualdade entre os sexos, em contraposição ao pensamento patriarcal e misógino da sociedade cristã nascente, e cujos reflexos observamos até os dias de hoje.
A Batalha de Poitiers tem nota introdutória do Professor Heleno Godói, Doutor em Literatura, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Católica de Goiás, capa e editoração gráfica de Itamar Pires, mapas e ilustrações de minha autoria, 340 páginas e foi editado em julho de 2007.

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