segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Visitante

Já citei os dois livros que escrevi e faço agora a apresentação do primeiro.

O Visitante foi escrito entre 6 de outubro de 1996 e 23 de dezembro de 1998. Obviamente, num espaço de tempo tão extenso, o texto sofre um pouco de falta de continuidade. No entanto, ainda assim, o livro venceu a Coleção Karajá do ano 2000, concurso (que, lamentavelmente, não existe mais) promovido pelo Instituto Goiano do Livro (IGL) da Agência Goiana de Cultura do Governo de Goiás. A premiação foi a publicação de mil exemplares, dos quais 600 couberam a mim e os restantes foram distribuídos pelo IGL para Bibliotecas e Instituições Culturais pelo Brasil. Caso eu venha a fazer uma segunda edição, a intenção é corrigir as pequenas falhas.

A trama começa em Londres em 1994, quando Robert, um atendente de Tribunal, estudante de Direito e piano, tem uma crise em seu relacionamento com a namorada e conhece um certo Mr. Evans, antiquário de meia-idade muito misterioso, que lhe empresta um prisma de cristal, além de enviar-lhe um livro muito antigo e uma roupa de camponês da Renascença. Depois de uma experiência algo sobrenatural na Galeria Nacional de Retratos, um museu de Londres, ele segue o roteiro que Mr. Evans lhe manda e acaba sendo transportado (fisicamente? mentalmente?) para a Londres de 1559, justamente no início do reinado de Elizabeth I. Tendo de sobreviver num ambiente totalmente diferente daquele em que sempre viveu, Robert se une a uma trupe de atores saltimbancos e acaba se tornando menestrel na Corte de Elizabeth.

Transcrevo parte do texto da orelha do livro, de autoria de meu amigo escritor Itamar Pires: Aquela é a época conturbada em que encontraremos um certo Robert de Harrow. Sua vida não é fácil. Ele é um sujeito esperto e, para os padrões da época, quase um erudito, mas é também um plebeu num mundo de nobres sem paciência, por isso, tem de sobreviver às incômodas possibilidades da masmorra ou da forca. Para sua sorte a guilhotina ainda não fora inventada... Apesar de tudo, Robert terminará tocando, num antigo bandolim, para a própria Rainha, músicas dos Beatles e dos Rolling Stones...

O livro foi editado em outubro de 2002 com capa e editoração gráfica de Itamar Pires, e tem 582 páginas. Quanto ao estilo, um outro escritor goiano, também meu amigo Ademir Luiz, disse num artigo publicado em semanário de Goiânia, que parece “uma mistura de Paulo Coelho e Sidney Sheldon”. Se um dia eu vier a vender tanto quanto ambos, posso me dar por satisfeito.

4 comentários:

elizabeth cristina disse...

Estou lendo pela 2 vez o livro é maravilhoso,da pra entrar muito na historia ,é de uma riqueza de detalhes que o leitor viaja.Muito bom recomendo.

Júlia Franco disse...

Ainda não li "O Visitante", mas tenho uma importante referência sobre ele: minha filha, Monique, o comprou na Bélgica, onde estudou e trabalhou por quatro anos. Vivia procurando livros de goianos, talvez para dar vazão à saudade de sua terra, cultura e familiares. Leu esse livro e ficou encantada...
Porém, um incêndio criminoso dissipou-lhe os parcos pertences e junto com eles também se foi o livro. Retornando ao Brasil, Monique procurou incansavelmente pelo "O Visitante" até ontem, quando o encontrou em um sebo. Comprei-o para ela, e, jamais vi tanta felicidade em minha filha:
beijava-o e sorria agradecendo-me. Parece que,naquele livro ela encontrou tudo que se lhe haviam sido destruídos naquela tragédia.
Parabéns, escritor Mauro Araújo!
Um abraço,
Maria Júlia Franco
Escritora,servidora da Secult-Goiás, antiga Agepel.

Mauro Araujo disse...

amiga, grato pelos elogios. Desculpe a demora em responder, mas não acesso meu blog há meses. Um grande abraço!

Mauro Araujo disse...

Júlia, grato. Como não acessava meu blog há meses, não li seu comentário antes. Se você ainda estiver na Secult, terei prazer em fazer-lhe uma visita assim que puder. Um abraço!